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Quem escreve

Meu nome é Francyne Elias-Piera e sou graduada em Biologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Desde o ano 2000 venho pesquisando o bentos da Antártica e em 2005, me tornei Mestre em Oceanografia Biológica pela Universidade de São Paulo (Instituto Oceanográfico), onde estudei o Fital de Macroalgas Antárticas (Invertebrados associados às algas) e trabalhei com Ecologia e Biodiversidade dos invertebrados.

Em 2003, fiz minha primeira viagem à Antártica a bordo do NApoc Ary Rongel e fiquei 56 dias na Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz. Nesse trabalho de campo, aprendi como utilizar os isótopos estáveis no estudo da trama trófica. 

Fiz meu Doutorado na Universitat Autònoma de Barcelona (Institut de Ciència i Tecnologia Ambientals), onde fiquei por 4 anos (2010-2014). Lá na Espanha continuei minhas pesquisas com o bentos, utilizando os isótopos estáveis, os ácidos graxos e a bioquímica total no estudo da ecologia trófica dos invertebrados e suas mudanças devido ao aquecimento global.

Em janeiro e março de 2014, voltei à Antártica para coletas de bentos para continuar minhas pesquisas de cadeia alimentar e mudanças ambientais. Foi um total de 70 dias a bordo do NPo Almirante Maximiano.

Voltei ao Brasil e realizei um pós doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro por 1 ano. Mas ao ir para a Malásia apresentar meu trabalho no SCAR (Congresso sobre estudos antárticos), fui convidada para ir pesquisar na Coréia do Sul.

Fui para a Coréia em janeiro de 2017 e trabalhei no Instituto de Pesquisa Polar Coreano (KOPRI) até janeiro de 2019. Nesse tempo, participei de mais duas expedições para a Antártica. Uma na Estação Antártica Coreana King Sejong, onde fiquei por 67 dias e a outra a bordo do Navio Quebra-Gelo Araon por 40 dias.

De volta ao Brasil, realizo um pós doutorado na Universidade de São Paulo - Instituto Oceanográfico, onde tudo começou. Além disso, tenho o canal no Youtube e dou palestras e cursos sobre a Antártica.

Posso dizer que sou uma pesquisadora fanática por Antártica, pinguins e claro, pelo bentos escondido embaixo das águas do mar gelado.

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